sexta-feira, 4 de maio de 2007

MARIA ADOROU ESTA CENA


Uma noite, depois de um bom jantar, passeava com Maria na Baixa. Bem dispostos, colocámos algumas hipóteses para as horas que se seguiriam já que ainda era cedo para voltar para casa. Maria estava entusiasmada e recusara proposta como ir ao cinema ou até um bar beber um copo.

Na altura estávamos perto de uma sex-shop e eu disse-lhe que, às vezes, para «matar o tempo» ia ali ver uns filmes ou comprar uma peça de roupa mais sexy para ela.

Os olhos brilharam e Maria não perdeu tempo.

- Já agora quero ver com os meus olhos onde às vezes te distraías.
- Está bem, mas o ambiente é geralmente só de homens, pouco habituados a ver por ali mulheres que não sejam as que ali trabalham mostrando o corpo quando colocamos umas moedas numas cabines para as quais espreitamos por um pequeno óculo. Não sei se te sentirás bem.

Maria aperta-me a mão e avança decidida.

- Depois não digas que não te avisei, disse. Mas Maria já não ouviu.
Estariam meia dúzia de fulanos à vista, outros tantos, pelo menos, encafuados em diferentes cabines, mais dois ainda jovens e um a rondar a casa dos cinquenta, que lançaram, à vez, um olhar de surpresa, primeiro e de espanto depois, quando os seus olhos se fixaram na «estranha» Maria e nas suas pernas deixadas à mostra pela generosa e apertada saia. Maria aperta-me a mão, vira costas aos olhares mais próximos e começa a inspecção aos artigos expostos, como se fosse ali uma cliente habitual. O espaço é apertado, os tons de vermelho e preto destilam sensualidade como é de desejar em locais daqueles. Maria interessou-se mais pelos vibradores e por certa roupa íntima e bem erótica e depois, à moda de alguém especialista na matéria, lá foi dizendo que este e mais aquele vibradores talvez fossem melhores que o que tinha lá em casa.
- Que achas, levamos? Não queres comprar estes slips?
E apontava umas mini-cuecas de homem, com fio dental e uma espécie de bolsa para a frente, vermelhas que até cegavam, bem à maneira das que usam os strippers.
Eu, espantado:
- Achas que uso isso?
- Claro, mas só para mim.
Mais uma mirada com comentários a propósito de algumas peças expostas. Porra, este é maior que o big John… Para que é isto? Isto era uma vulva artificial, com pelinhos e tudo… Mirei e remirei os modelos de cuecas femininas e optei por umas muito sexy, que abriam a meio, à frente e atrás. Maria ainda questionou a escolha mas acabou por aceder face aos meus argumentos (boas para fazer amor com elas vestidas). Compras feitas, Maria diz repentinamente:
- Cabemos os dois numa cabine? Gostava de ver como é.
Fico mais uma vez admirado com o comportamento de Maria, com a boa forma que evidencia, forma e a «lata».
Procuro uma das cabines mais modernas (ligeiramente maiores que as anteriores), encontro uma livre, entramos e eu sento-me, Maria senta-se ao meu colo com a mão cheia de moedas previamente compradas ao empregado que, a troco de uma nota miúda permitiu o acesso conjunto à cabine. As suas pernas escaldavam, já que a sua saia subira o máximo. E com as primeiras imagens, o meu pau fica duro e força as cuecas de Maria ao ritmo das cenas escaldantes que iam passando. Cinco minutos bastaram para me vir em Maria, depois de ter com dificuldade, dada a exiguidade de espaço, afastado as suas cuecas e enterrado o entesoado membro. Maria gozou de uma forma entusiástica, certamente devido à novidade da situação e a toda a ambiência do momento. Valeu, na circunstância, esta diminuta cabine, feita para uma pessoa apenas, possuir uns rolos de papel adequado a limpar os efeitos dos delírios eróticos solitários, pelos vistos usuais, da maioria dos clientes.
Com o embrulho na mão, que incluía, também, um vídeo de classificação porno que Maria escolhera, saímos daquele espaço um pouco sufocante e de luzes fracas e de predominância encarnada.

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